Descoberta pelo navegador português Pedro de Sintra em 1460, Serra Leoa era, então, habitada pelos temnes.
O nome de Serra Leoa deriva da semelhança que a serra, avistada desde o mar, adquiria com uma leoa vista de longe.
Além disso, o trovejar na época das chuvas assemelhava-se ao rugido do animal. A primeira atividade econômica introduzida pelos portugueses foi mesmo o comércio de escravos, obtidos em negociação com aquele povo. Ainda hoje subsistem edifícios construídos pelos portugueses.
O próximo povo europeu a ocupar a região foi a Inglaterra, no século XVII, que, por ação da Companhia Comercial britânica, fundou a cidade de Freetown que serviu de refúgio para os escravos fugitivos das Américas, que foram amparados pelo não reconhecimento da escravidão na Inglaterra.
Antes da colônia, Serra Leoa encontrava-se nos limites do grande Império de Mali, que floresceu entre os séculos XIII e XV. O estado moderno de Serra Leoa foi fundado como uma alternativa para resolver o problema demográfico da entrada de centenas de escravos liberados, dando-lhes uma pátria.
Os primeiros povoadores estabeleceram em Freetowm em 1787, e nos 60 anos seguintes foram seguidos por 70.000 ex-escravos de toda a África Ocidental e por outros milhares de nativos emigrados desde o interior.