A ocupação humana de Hong Kong data do Paleolítico. A região foi inicialmente incorporada no Império Chinês, durante a Dinastia Qin, e serviu como porto nas dinastias Tang e Song. O primeiro visitante europeu de que há registo foi o português Jorge Álvares.
O contacto com o Reino Unido foi estabelecido após a Companhia Britânica das Índias Orientais ter estabelecido uma feitoria na cidade vizinha de Cantão.
Durante a Guerra do Ópio (1839-1842), Hong-Kong foi ocupado pelo Reino Unido e em 1898 a China entregou o território por um prazo de 99 anos. A partir dessa data, a nova colónia britânica passou a ser um importante centro de comércio.
No processo que levou ao estabelecimento da República da China, em 1912, Hong-Kong serviu de refúgio político para muitos dos opositores ao novo regime. Após 1912 o nacionalismo chinês afirmou-se hostil relativamente a potências externas.
Entre 1925 e 1927 este regime proibiu o acesso de navios ingleses aos portos do Sul da China, facto que comprometeu seriamente o comércio de Hong-Kong.
A guerra sino-japonesa da década de 1930 levou a China a procurar apoio contra o Japão junto de países europeus como a Inglaterra, o que facilitou as até então difíceis condições de relacionamento entre ambos os países.