Por volta do século XV, os índios caribes expulsaram da ilha seus primitivos povoadores, o aruaques. Granada foi descoberta em 15 de agosto de 1498 por Cristóvão Colombo, que lhe deu o nome de Concepción. Os espanhóis, porém, não tentaram colonizá-la: mateve-se em poder dos caribes por mais de um século e meio.
Em 1650, o governador francês da Martinica fundou uma colônia em Saint George's e exterminou os índios caribes. Até 1762, a ilha permaneceu sob domínio dos franceses, que importaram escravos negros para a plantação de cana-de-açúcar. Nesse ano a ilha passou a depender da coroa britânica, que a perdeu após um ataque francês em 1779 e a recuperou definitivamente em 1783, pelo Tratado de Versalhes.
Entre 1795 e 1796, ocorreu uma rebelião de escravos, fomentada pelos franceses e sufocada pelos britânicos.
Em 1833 aboliu-se a escravidão. De 1885 a 1958, Granada foi o centro administrativo das ilhas britânicas de Barlavento e de 1958 a 1962 membro da Federação Britânica das Índias Ocidentais. Cinco anos depois tornou-se um dos Estados Associados das Antilhas Britânicas, com regime autônomo.
A 7 de fevereiro de 1974 transformou-se em estado independente. Em 1979, um golpe de Estado de inspiração marxista levou ao poder Maurice Bishop, que estreitou os laços com Cuba e a União Soviética.