El Salvador tornou-se independente da Espanha em 1821 e logo após entrou na Federação Centro-Americana, da qual saiu em 1842. Uma guerra civil de 12 anos, que custou as vidas de cerca de 75 000 pessoas, chegou ao fim em 1992, quando o governo de direita e a guerrilha de esquerda assinaram um tratado que levou a reformas militares e políticas.
El Salvador foi conquistado para a Espanha por Andrés Niño, piloto da expedição de Gil González Dávila à Nicarágua (1522). Alguns séculos antes da chegada dos conquistadores espanhóis, a parte ocidental de El Salvador era habitada pelos Maias. Foi conquistado por Pedro de Alvarado, representante de Hernán Cortés.
Durante o período colonial, a região fazia parte do vice-reino da Nova Espanha (capitania geral da Guatemala), mas estava sujeita à jurisdição do comandante-geral estabelecido na cidade de Guatemala. O primeiro movimento de independência em relação à Espanha ocorreu em San Salvador em 1811, mas sua conquista só se verificou em 1821, quando passou ao domínio do México.
Em 1823, quando o império mexicano se dissolveu, El Salvador tornou-se um dos estados membros da Federação das Províncias Unidas da América Central (juntamente com Guatemala, Honduras, Nicarágua e Costa Rica) e, com a ruptura da entidade, em 1838, tornou-se uma república independente.