Os franceses chegaram ao Djibuti no final da década de 1850, em uma ação de contrapartida à presença dos ingleses em Áden, no atual Iêmen. Em 1888, o país tornou-se parte da Somália Francesa. Apesar do fervor nacionalista, um plebiscito em 1967 determinou que o país continuasse sob o domínio francês.
A independência, portanto, só veio a ser proclamada em 1977, quando Hassan Gouled Aptidon foi eleito presidente e governou o país até renunciar em 1999. Foi quando seu ministro-chefe de gabinete, Ismail Omar Guelleh, assumiu a presidência. Em 1990, iniciou-se uma guerra civil, que cessou em 1994, graças a um acordo de paz.
O Djibuti ocupa uma região de planalto no interior e planícies costeiras, quentes e áridos no nordeste do continente africano, situado no Chifre da África. Seu território é repleto de lagos de água salgada e acomoda diversas cadeias montanhosas, algumas com altitudes superiores a 1.600 m.
A área costeira do Djibouti está separada dos planaltos do interior por uma cordilheira que chega a uma altitude máxima de 2.028 m no vulcão dormente Moussa Ali, localizado na tríplice fronteira do país com a Etiópia e a Somália, proveniente do tectonismo existente no chamado Triângulo de Afar.
Na região de Tadjourah, centro do país, localiza-se o salgado lago Assal situado numa depressão absoluta de -155 m, o ponto mais baixo do continente africano.