As escavações arqueológicas, dos dados históricos e a toponímia do país indicam que Cuba era povoada por varias etnias e culturas, principalmente pelos chamados índios siboneyes e taínos que pertenciam a tribos de agricultores.
A conquista e a colonização trouxeram como conseqüência seu extermínio, entretanto, seus traços físicos manifestam-se em alguns membros de famílias isoladas.
O domínio espanhol sobre Cuba durou quatro séculos. Em 10 de dezembro de 1898, a Espanha, após ter sido derrotada por tropas americanas que haviam invadido Cuba, assinou com os Estados Unidos o Tratado de Paris, que pôs fim à dominação espanhola na ilha. No dia 1º de janeiro do ano seguinte, os Estados Unidos estabeleceram um governo militar na ilha. Durante quase quatro anos, os Estados Unidos mantiveram a ocupação da ilha através de uma junta militar.
No dia 20 de maio de 1902, foi proclamada a república em Cuba, mas o governo norte-americano, em 1901, tinha convencido a Assembléia Constituinte cubana a incorporar um apêndice à Constituição da República, a Emenda Platt, pela qual se concedia aos Estados Unidos o direito de intervir nos assuntos internos da nova república, negando à ilha, bem como à vizinha ilha de Porto Rico, a condição jurídica de nação soberana, o que limitaria sua soberania e independência por 58 anos. Assim sendo, Cuba manteve, mesmo após a independência, estrutura econômica similar àquela dos tempos coloniais, baseada na exportação de açúcar.