Depois de sucessivamente ocupado por egípcios, assírios, persas e gregos durante a antiguidade, Chipre foi dominado pela República de Veneza desde 1489 até à invasão dos turcos otomanos em 1570. Pelo Congresso de Berlim, a ilha passou à administração britânica a 12 de julho de 1878, sendo convertida oficialmente em colónia em 1914, com o início da Primeira Guerra Mundial.
Ruínas do templo dedicado a Apolo, na cidade de Limassol.Em 1930 começam as primeiras revoltas a favor da enosis (união de Chipre com a Grécia) e, nos fins da Segunda Guerra Mundial, os greco-cipriotas aumentam a pressão para o fim do domínio britânico. O arcebispo Macário lidera a campanha pela enosis e é deportado para as Seicheles em 1956 depois duma série de atentados na ilha.
Em 1960, Chipre, Grécia e o Reino Unido assinam um tratado que declara a independência da ilha, ficando os britânicos com a soberania das bases de Akrotiri e Dhekelia. Makarios assume a presidência, mas a constituição indicava que os turco-cipriotas ficariam com a vice-presidência, com poder de veto, o que dificultou o funcionamiento do estado e as relações entre greco-cipriotas e turco-cipriotas, desembocando em explosões de violência intercomunitária em 1963 e 1967.