Estudos arqueológicos e genéticos indicam uma presença humana no norte de Yukon há 26 500 anos e no sul de Ontário há 9 500 anos. As planícies de Old Crow e as cavernas de Bluefish são dois dos mais antigos sítios arqueológicos de habitação humana (paleoamericanos) no Canadá. Entre os povos das Primeiras Nações, há oito mitos únicos de criação e suas adaptações.
As características das civilizações aborígines canadenses incluíam assentamentos permanentes ou urbanos, agricultura, cidadania, arquitetura monumental e complexas hierarquias sociais. Algumas dessas civilizações já tinham desaparecido antes da colonização europeia (início do século XVI) e foram descobertas através de pesquisas arqueológicas.
Estima-se que no final do século XV e início do século XVI viveriam entre 200 000 e dois milhões de indígenas no que é atualmente o Canadá — o valor atualmente aceito pela Comissão Real sobre a Saúde Aborígine do Canadá é de 500 000. Surtos repetidos de doenças infecciosas europeias como como a gripe, o sarampo e a varíola (para as quais os indígenas não tinham imunidade natural), combinados com outros efeitos do contato europeu, resultou em uma diminuição de 40% a 80% da população indígena após a chegada dos europeus.
Os povos aborígines do Canadá incluem as Primeiras Nações, Inuit e Métis. Métis é uma cultura mestiça originada em meados do século XVII, quando as Primeiras Nações e os Inuit se misturaram com os colonos europeus.