A Arménia é povoada desde os tempos pré-históricos e era o suposto local do Jardim do Éden bíblico. O país se localiza no planalto ao entorno da montanha bíblica do Ararat.
Segundo a tradição judaico-cristã, foi o local onde a Arca de Noé encalhou após o Dilúvio. Arqueólogos continuam a descobrir que o planalto arménio está no meio de locais onde estariam civilizações primitivas e talvez sejam os mesmos locais onde nasceram a agricultura e a civilização.
De 6000 a.C. a 1000 a.C., ferramentas como lanças, machados e ninharias de cobre, bronze e ferro eram comumente produzidos na Arménia e trocados nas terras vizinhas onde esses metais eram menos abundantes.
A Arménia é a principal herdeira do lendário país Aratta (Ararat), mencionado em inscrições sumérias. Na Idade do Bronze, muitos Estados floresceram na área da Grande Arménia (ou "Arménia histórica"), incluindo o Império Hitita (o mais poderoso), o Mitanni (sudoeste da Grande Arménia) e Hayasa-Azzi (1500-1200 a.C.).
Na época, o povo de Nairi (XII ao IX séculos a.C.) e o reino de Urartu (1000-600 a.C.) sucessivamente estabeleceram suas soberanias no planalto Arménio. Cada uma das tribos e nações supracitadas participaram da etnogénese do povo arménio. Erevan, a moderna capital da República da Arménia, foi fundada em 782 a.C. pelo rei urartiano Argishti I.